Ruy Castro não quer que Jair Bolsonaro morra; quer vê-lo sofrer. Ruy quer vingança. Ruy quer tortura. Quem sabe, Ruy deseja que Jair Bolsonaro sinta um pouco as dores causadas pelo Brilhante Ustra, ídolo de toda a família Bolsonaro. É a conclusão fácil que se tem do artigo publicado por Ruy Castro na Folha de São Paulo, na edição de hoje, 25 de abril de 2005.
Pode ser, contudo, que eu esteja exagerando ou errando na interpretação do artigo. Então, eu o reproduzo para que você, que me lê, se não conhece o texto do Ruy, julgue por você mesmo.
Antes, apresento-lhe Ruy Castro. Não pelo fato de ele ser, de você, desconhecido. Isso é impossível. Eu o apresento pela oportunidade de opinar sobre a biografia dele. Ruy Castro é um bom jornalista. Não dos melhores. É biógrafo e nessa arte se sai melhor e para provar estão aí, à venda, o Anjo Pornográfico, sobre Nelson Rodrigues; a Estrela Solitária, sobre Garrincha e “O Ouvidor do Brasil”, que bastante gente toma como biografia e é, na verdade, uma coletânea de textos sobre Tom Jobim, nos momentos em que Tom “está longe do piano”, como define a obra o próprio Ruy. Há também o “Vermelho e o Negro”, que o bom publicitário Ruy Castro, criou para escrever sobre o Flamengo aproveitando-se da obra magnífica do grande Stendhal.
Agora sim, eis o “Longa vida a Bolsonaro” de Ruy Castro:
