O PSDB ainda respira por ter pouca coisa na distribuição do fundo partidário e eleitoral e algum tempo de veiculação de anúncios na TV e rádio. Enquanto respira, o partido grita e implora por socorro na esperança de que a turma do MDB arremesse-lhe uma boia.
O partido começou a se afogar quando Fernando Henrique Cardoso, na Presidência da República, lançou o colega José Serra ao mar para premiar Lula. Certamente, FHC acreditava que o governo do Lula estaria fadado ao desastre e isso garantiria o retorno dele. Lula sobreviveu e bem. As esperanças de Fernando Henrique caíram por terra.
José Serra e Fernando Henrique empurraram Geraldo Alckmin para a disputa contra um presidente com o comando absoluto da máquina produtora de votos. Desse modo, José Serra preservou-se para uma disputa sem Lula. Quebrou a cara, pois Lula disputou a eleição vestindo uma saia e com o nome de Dilma Rousseff. No caminho, Aécio foi fritado pelo Serra. Veio o impeachment e a Lava-Jato. O PT e o PSDB não aguentaram o tranco e surgiu Jair Bolsonaro posicionado à direita. O PT e o PSDB ficaram emparedados na esquerda.
Contudo, o PT tinha Lula no banco de reservas, um craque na arte de hipnotizar eleitores. O PSDB só perna de pau. Então, a partir de 2018, Jair Bolsonaro assumiu o papel de rival do Lula e do PT, posição durante anos ocupada pelo PSDB, que, SEPULTUS EST.