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O futuro, a quem pertence?

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Diz o ditado que o futuro a Deus pertence. Então, somos deuses porque, nos dias 2 e 30 de outubro, diremos como será o futuro, ao serem escolhidos por nós os deputados federais, deputados estaduais, os senadores, os governadores e o presidente da república. E essa gente, a partir do próximo ano, tomará decisões com impacto sobre o futuro do Estado do Rio de Janeiro e do país. 

Para conversar sobre as campanhas deste ano, criamos, Mário Marques e eu, um canal na rede, o “podcastdaseleicoes”. Na segunda-feira, o programa foi ao ar às 10 horas da manhã, ao vivo, com a presença do Quintino Gomes Freire. Em pauta, a pesquisa mais recente feita pela Prefab com os eleitores do Estado do Rio de Janeiro. Henrique Serra, diretor da Prefab, orientou as nossas análises. Foi uma conversa excelente, que está disponível no nosso canal. 

A pesquisa indicou a inversão do resultado para a Presidência da República no Estado do Rio. O Presidente Jair Bolsonaro ultrapassou o ex-presidente Lula, que na pesquisa Prefab anterior vinha bem na frente. Os demais candidatos à presidência estão do mesmo tamanho e nas mesmas posições. Eu ressaltei o meu entendimento: se Simone Tebet e Ciro cresceram, reduzirão os percentuais do Lula. Jair Bolsonaro conseguiu evitar Sérgio Moro e Dória ou teve a sorte de o destino ajudar.  A campanha permanece polarizada. 

Para o governo do estado, Cláudio Castro mantém vantagem sobre os demais candidatos, em especial, sobre Marcelo Freixo. Mas, permanece abaixo dos 30% com um número grande de indecisos, situação que leva a eleição para o governo do estado para o campo aberto.  Qualquer resultado é possível. Quintino comentou o potencial de crescimento do Rodrigo Neves e fez bons comentários sobre a eleição para o senado. 

Falamos sobre o bom desempenho do Paulo Ganime, candidato do NOVO, no debate patrocinado pela Band. Ganime pareceu bem treinado. Estava preparado para o debate. Soube ocupar o espaço e usar bem as oportunidades. Ocorre que a campanha dele nas redes é ruim. Bem ruim. Certos posts sequer fazem sentido. Isso esvazia a vantagem obtida por ele no debate. 

Enfim. A campanha só começou e curta como é, logo estará encerrada. É uma corrida de obstáculos. O peso político do Prefeito Eduardo Paes esteve fora das nossas considerações, embora tenha sido opinião comum que o governo dele nada mal das pernas. Eduardo tenta maquiar a realidade, mas a população carioca já aprendeu que esse jeito é o pior jeito de fazer administração pública. 

Os candidatos estão em campanha. Agora é a vez do eleitor falar e ele dirá, em outubro, o que achou da campanha de cada um. 

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