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Nada de NOVO no NOVO

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O debate está posto: 2018 será, no Brasil e, na mesma linha, no estado, o ano da eleição de “outsider”? De gente de fora da política? A sociedade civil, de fato, tomará as rédeas? Impossível, porque o modelo não permite. No máximo, levará esse grupo que chamam de “sociedade civil” à abstenção.

Os candidatos serão definidos pelos partidos e não há partidos formados por “gente de fora”, por “outsiders”. O Partido Novo, criado num laboratório da PUC, busca ser o partido dos “de fora”. Mas, não abre mão de coligações.

Está lá, no estatuto deles, no artigo 2º: “O NOVO tem por objetivo (entre outros), concorrer a eleições para a composição do Poder Executivo e do Poder Legislativo, municipais, estaduais e federais, com candidatos próprios ou em coligações partidárias”. Mas, sem exigir que as alianças sejam feitas com partidos que sejam tão rígidos como o NOVO na escolha dos candidatos pela qualidade moral.

Portanto, nada de NOVO, no Novo. Também não no “Patriotas”, no “Avante” e menos ainda no “Podemos”.

Patriotas é o Partido Ecológico Nacional (PEN). Recebeu o nome de patriotas para abrigar o arremedo do Enéas, Jair Bolsonaro. Avante é o PTdoB; Livres é o Partido Social Liberal (PSL); e Podemos, o Partido Trabalhista Nacional (PTN).

Já perdemos as contas de quantos partidos há no Brasil, formados e em formação. A quantidade tem explicação fácil. Facílima. Quem cria um partido tem direito a um bom dinheiro do Fundo Partidário, a horário gratuito na TV pra mostrar e dizer o que ninguém quer ver ou ouvir, e a acesso a um punhado de cargos públicos.

Por Jackson Vasconcelos

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